Os interesses científicos do valor medicinal das Algas Marinhas começaram em 1927 quando o Prof. Kondo da Tohoku University descobriu que povos japoneses que viviam em regiões onde grandes quantidades de Algas Marinhas eram regularmente consumidas gozavam de uma vida particularmente longa.

No Japão, a mais alta incidência de longevidade foi encontrada na vila de Oki Island cujos habitantes consomem grandes quantidades de Algas Marinhas, das quais a sua economia local depende parcialmente. Comparada com outras regiões do Japão estas vilas também apresentam extraordinários níveis baixos de infartos.

Em Okinawa as Algas Marinhas são consumidas em grandes quantidades e nesta ilha as mulheres vivem mais tempo do que em qualquer outra região do Japão.

Antes da 2ª guerra mundial era comum encontrar mulheres da ilha de Okinawa que tinham 70 anos ou mais, mergulhando no mar para colher as Algas Marinhas Vermelhas.

A partir dos trabalhos do Prof. Kondo, cientistas têm descoberto que as Algas Marinhas além de serem muito nutritivas têm propriedades antibióticas e anti-tumorais, além de ajudar na redução da pressão sanguínea e do colesterol.

Como resultado destas pesquisas, novos medicamentos têm sido desenvolvidos a partir deste cultivo submarino, tais como alaminina que é usada para reduzir a pressão do sangue.

No entanto, a mais importante descoberta moderna sobre as algas é a sua habilidade de limpar o corpo das toxinas.

As pesquisas do Dr. Tanaka também mostraram que as Algas Marinhas podem ajudar a remover qualquer toxina que já esteja estocada nos nossos corpos, conseqüentemente diminuindo o encargo do organismo.

(Canadian Medical Association Journal).

Adaptado por Antonio Carlos de Lima

Ciclo Alimentar